sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Apontamentos sobre a assembleia do CPERS do dia 24/11/2017.

Apontamentos sobre a assembleia do CPERS do dia 24/11/2017.

A GREVE CONTINUA! FORA PMDB E ALIADOS!



Apontamentos sobre a assembleia do CPERS do dia 24/11/2017. A GREVE CONTINUA! FORA PMDB E ALIADOS! -Apesar da maioria das correntes que se pronunciaram no conselho geral (e no próprio comando de greve) terem defendido o final da greve, uma relevante parcela combativa da categoria votou pela continuidade (repetindo o resultado da assembleia do dia 10 passado, a qual foi menor , pois, marcada “às pressas” e em dia que deveria ter sido dedicado para uma paralisação nacional); tal demonstra que não são correntes “x” ou “y” que “conduziram” sozinhas o resultado, mas, sim que há um número significativo de professores(as) e funcionários(as) determinados a enfrentarem sim o governo. -O número de pessoas em assembleia foi maior do que o da assembleia do dia 10 e semelhante a assembleias anteriores que aconteceram no mesmo local e que deflagraram greves. -Novamente lideranças de correntes da direção e da “suposta oposição” liberaram dados “equivocados” (no intuito de desanimarem a categoria e convencerem o público presente de que a greve deveria acabar) diante das câmeras da RBS e outras emissoras de televisão e rádio; informações que certamente serão novamente usadas pelos inimigos da categoria contra nossa mobilização. -A assembleia deveria ser aberta apenas para sócios e observadores convidados e jamais para integrantes de parte da imprensa que constantemente nos atacam. Se a mídia deseja falar sobre as assembleias da categoria que espere do lado de fora o resultado final e um pronunciamento oficial do sindicato ou do comando de greve. -Apenas integrantes de correntes tiveram tempo de fala e não foram abertas inscrições para a base da categoria, isso foi uma escolha autoritária por parte da Direção e do Comando de greve. -Propostas do conselho geral soaram como deboche ou no mínimo incoerentes, pois, defendiam “finalizar a greve, mas, manter a luta”, “levar trinta mil pessoas para um ato dia x, na capital” (sendo que desejavam o final da greve e não se esforçaram para tal durante o processo de mobilização) “acampar na praça na frente da assembleia legislativa” (como fazer isso se a greve tivesse acabado?). -Se metade do esforço gasto por lideranças que atuam na capital (e estão no comando de greve) fosse dirigido para fortalecer a mobilização para a greve e não para tentar sabotá-la, certamente hoje teríamos uma greve ainda mais forte. -Motivos para manter a greve existem de sobra (salários congelados até o fim de 2018, salários atrasados e parcelados a quase dois anos, ameaça do “ajuste fiscal” que pode congelar os salários de todo funcionalismo até 2020 e privatizar estatais que restam, categoria empobrecendo, escolas sucateadas, ameaças ao IPE, ameaças de fechamento de turmas e escolas...), agora cabe a todos, ainda engajados neste processo, e principalmente aos comandos regionais e estadual, fazerem o possível para realizarem os pontos da pauta de mobilização aprovados em assembleia e fortalecer a greve. -A abertura do comando de greve para a base da categoria, com a aprovação de uma proposta defendida ao final da assembleia, foi um grande avanço, algo extremamente positivo para o fortalecimento da participação da base da categoria nos rumos que o sindicato deve tomar, podendo realmente (se a proposta for respeitada e considerada com atenção) democratizar mais o CPERS, enfraquecendo negativas hierarquias de poder. -É possível facilitar a participação da base no interior nas decisões do “comando estadual de greve”, se as reuniões do comando forem filmadas e transmitidas “em tempo real” para as sedes de núcleos onde se reúnem os respectivos “comandos regionais” abertos para representantes de escola e base poderem mandar sugestões e votarem em propostas “on line” durante essas reuniões (jamais abrir isso para o público em geral na internet - como foi feito na assembleia do dia 10- mas, usar as tecnologias que temos acesso hoje, para realizar com segurança a comunicação interna); algo fácil de ser realizado com um pouco de dedicação e organização). -A realização de assembleias gerais de mobilização (ou grandes plenárias envolvendo todos os núcleos) em núcleos estratégicos do interior, é algo fundamental para fortalecer a greve em outras regiões do Estado e mexer com as bases eleitorais dos partidos que estão no governo e de deputados estaduais. -O óbvio precisa ser repetido para a sociedade: o governo Sartori-PMDB mente, parcela e congela salários por “pura maldade”, seguindo um projeto de destruição dos serviços públicos ( com apoio de parte da mídia privada de massa e sob orientação de grandes empresas sonegadoras). Se estudantes estão perdendo aulas a culpa é do governo que nada faz para cobrar as empresas que sonegam e ainda libera isenções bilionárias, insistindo em atacar os trabalhadores em educação e demais funcionários públicos, prejudicando serviços essenciais para a população do RS! -Não podemos deixar que lideranças de correntes que desejam frear a luta, ou colegas que não compreenderam a gravidade da situação a qual estamos presenciando no RS e Brasil, puxem a mobilização da categoria para baixo; é preciso sempre tomar como referência a parcela mais combativa da categoria que mantém o embate contra o governo. -Importante sempre lembrar que a luta pela educação pública é fundamental na luta dos(as) trabalhadores(as). Professor Paulo Vinícius Santa Maria-RS (no 2° Núcleo do CPERS) M.A.R. (www.mardaliberdade.blogspot.com)

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