sexta-feira, 27 de maio de 2016

Capitalismo, o modo de produção de uma sociedade atrasada.

Capitalismo, o modo de produção de uma sociedade atrasada. Capitalismo : modo de produção baseado na propriedade privada dos meios de produção , controlados por uma classe social que, também, controla direta e indiretamente o Estado ( usando-o como ferramenta para manter a submissão da classe trabalhadora a qual , com sua força de trabalho, gera a riqueza da sociedade e os lucros que mantém a classe dominante em seu status de poder) . A exploração do trabalho da classe proletária (trabalhadores dos campos e das cidades) move esse modo de produção. O fato dos meios de produção estarem sob controle da classe burguesa estabelece uma hierarquia de poder na sociedade, a desigualdade, e impede a plena e real democracia. Em suma: o capitalismo estabelece um modelo injusto, desigual, e atrasado de sociedade, que alimenta a competição entre as pessoas e o egoísmo pueril, rejeita a solidariedade , marginaliza milhões de pessoas, gera miséria e sofrimento no mundo, produz culturas doentias, poda a liberdade das pessoas (que perdem suas vidas em trabalhos estafantes , os quais não escolheriam se tivessem outras opções) e ainda corrói a natureza da qual nossa espécie é mais uma manifestação consciente, embora, muito infantil ainda. Uma sociedade formada por pessoas esclarecidas, inteligentes e responsáveis, diante da própria espécie e da natureza, jamais seria uma sociedade capitalista! Infelizmente o capitalismo, também se perpetua ideologicamente e atrapalha o florescer da autonomia racional humana, impedindo o pleno desenvolvimento intelectual e criativo da humanidade. Lutar contra esse modelo degradante de sociedade é uma questão de compromisso ético para com a espécie e o planeta. Paulo Vinícius.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Educação e Transformação Social.


 Educação e Transformação Social.

A Educação pública, se encarada como ferramenta de transformação social ( voltada para a construção coletiva de conhecimento), pode ser base fundamental para impulsionar o esclarecimento da classe trabalhadora (a maior parte da população, a força de trabalho que realmente gera riqueza e sustenta toda a sociedade, mesmo submetida a exploração, sob a égide de um modo de produção - o capitalismo - calcado sobre a hierarquia de poder e desigualdade).

Escolas precisam ser espaços de diálogos constantes, lugares propícios para o desenvolvimento intelectual e emocional, onde a arte, filosofia e as ciências (como produtos da criatividade, imaginação e racionalidade humana) devem ser permanentemente moldadas pela colaboração e interação de todos, em construção coletiva, erigida sobre a herança cultural universal da humanidade.

O desenvolvimento da autonomia racional e criativa da pessoa humana deve ser o objetivo máximo de toda educação, destacando sempre que, tal só pode efetivar-se na interação harmoniosa, construtiva e cooperativa, entre indivíduo e sociedade.
Sabemos que, no contexto do capitalismo (internacionalizado no processo de globalização), a educação sofre submetida aos ditames do mercado, o qual força o Estado a servir aos interesses da classe que hoje ainda controla os meios de produção e a mídia privada.

Uma educação para formação de mão de obra “acrítica e passiva” é a consequência da implementação dos projetos liberais (no âmbito econômico), combinados ao conservadorismo no campo da política institucional, que pesa e tenta moldar a sociedade através do poder estatal, somado à forte influência da ideologia propagada por intermédio dos meios privados de comunicação de massa. Romper com esse “esquema de controle e adestramento de comportamentos”, que impede o florescer da consciência de classe entre os(as) trabalhadores(as) e poda o pleno desenvolvimento intelectual de milhões de pessoas, é tarefa urgente!

Precisamos lembrar que, sem ação colaborativa, sem soma de forças, é inviável a luta contra o poder da classe dominante que controla direta e indiretamente o Estado. De forma isolada não podemos avançar muito na luta; embora, toda ação individual seja extremamente relevante, é coletivamente que vamos efetivamente transformar a realidade.

Como professores (as) e funcionários (as) de escolas, temos responsabilidade no processo de tomada de consciência da classe trabalhadora, pois, estamos em contato direto com a propagação do conhecimento científico, filosófico e da arte, nas escolas públicas que atendem os filhos das famílias de trabalhadores (as), participando em uma etapa importante no desenvolvimento intelectual desses jovens, os quais, depois, irão ingressar nas universidades e no mundo do trabalho, onde poderão se aprofundar, ainda mais, na construção de conhecimento científico em prol da humanidade e nas lutas da classe trabalhadora da qual fazem parte.

Não podemos jamais esquecer nossa tarefa de colaboração na formação de sujeitos críticos, esclarecidos, autônomos e cientes do papel que cumprem na sociedade, como membros ativos da comunidade humana, visando à construção de uma sociedade livre e igualitária.

Paulo Vinícius

(Professor de Filosofia e Sociologia na Escola Cilon Rosa).

quarta-feira, 11 de maio de 2016

PSDB, AGORA COM UM PÉ NO GOVERNO TEMER, QUER RIFAR O BRASIL AOS EUA.

Imperialismo dos EUA, interferindo na política interna brasileira, de olho nas riquezas do povo brasileiro.



 quarta-feira, 11 de maio de 2016


Imperialismo dos EUA, interferindo na política interna brasileira, de olho nas riquezas do povo brasileiro.

Um clima de nova guerra fria aflora, dessa vez entre potências capitalistas declaradas (EUA e União Europeia) e antigas nações que ostentavam ideologias pseudo-socialistas (como o stalinismo e o maoismo ) e hoje se adaptam ao mercado capitalista internacional (caso da Rússia e China) , o Brasil é uma peça central nesse jogo e mais uma vez em uma posição subalterna.
Há uma pressão externa, por parte do imperialismo estadunidense, sobre a política interna brasileira, onde a Direita declarada avança sobre o espaço, até então, ocupado pelo Centro decadente.

O Brasil, como membro do BRICS, da UNASUL e do MERCOSUL, afastando-se da influência dos EUA, representa uma ameaça aos interesses dessa potência estrangeira.

O pré-sal , por exemplo, é foco de atenção dos EUA e União Europeia que direcionam indiretamente movimentos e partidos políticos de Direita (que defendem o liberalismo econômico combinado ao mais atrasado conservadorismo político) no Brasil os quais , com apoio da mídia privada burguesa (Rede Globo, Revistinha Veja, Bandeirantes e similares), articulam ações visando abrir caminho para acelerar a privatização do pré-sal, reproduzindo assim, mais uma vez, a “cartada” colonialista e imperialista, onde riquezas naturais, matérias primas importantes, que deveriam servir aos interesses da classe trabalhadora do Brasil (e em uma visão ideal, para a classe trabalhadora do mundo, em prol da própria humanidade), são tomadas pela burguesia nacional e de outros países.
É inegável a importância do Brasil (país de imenso território, fonte de minérios importantes, de vastas terras férteis, Amazônia rica em biodiversidade, fonte abundante de água potável, grande população...) como região estratégica para o desenvolvimento de um projeto socialista para a humanidade; o que acontecer nos próximos anos nesse país pode determinar o futuro da história humana e afetar seriamente a luta da classe trabalhadora rumo à construção de
uma sociedade socialista internacional.

O capitalismo, hoje ainda ostentado e defendido pela grande, embora, decadente, potência capitalista da América do Norte (EUA) resiste em despencar e avança vorazmente sobre as riquezas do Brasil para ganhar mais um fôlego, podendo se perpetuar por mais tempo usando as fontes de matéria prima brasileiras como combustível, mantendo assim a propagação de um projeto hediondo para a humanidade, um projeto calcado no aprofundamento da competição entre as pessoas, destruição da natureza, perpetrando a desigualdade e exclusão de milhares de entes humanos marginalizados e massacrados por esse modo de produção infame.

Precisamos reforçar a resistência contra os planos liberais da burguesia nacional e internacional (que pretendem se apoderar das riquezas do território brasileiro), manter firme oposição contra as privatizações e pressionar os governos (que possam, infelizmente, se alternar no controle do Estado brasileiro)  para que essas riquezas sejam efetivamente revertidas em melhorias para a classe trabalhadora!



M.A.R
(Movimento Autonomia e Revolução)

A Direita planeja vender o Brasil.