quarta-feira, 11 de maio de 2016

Imperialismo dos EUA, interferindo na política interna brasileira, de olho nas riquezas do povo brasileiro.



 quarta-feira, 11 de maio de 2016


Imperialismo dos EUA, interferindo na política interna brasileira, de olho nas riquezas do povo brasileiro.

Um clima de nova guerra fria aflora, dessa vez entre potências capitalistas declaradas (EUA e União Europeia) e antigas nações que ostentavam ideologias pseudo-socialistas (como o stalinismo e o maoismo ) e hoje se adaptam ao mercado capitalista internacional (caso da Rússia e China) , o Brasil é uma peça central nesse jogo e mais uma vez em uma posição subalterna.
Há uma pressão externa, por parte do imperialismo estadunidense, sobre a política interna brasileira, onde a Direita declarada avança sobre o espaço, até então, ocupado pelo Centro decadente.

O Brasil, como membro do BRICS, da UNASUL e do MERCOSUL, afastando-se da influência dos EUA, representa uma ameaça aos interesses dessa potência estrangeira.

O pré-sal , por exemplo, é foco de atenção dos EUA e União Europeia que direcionam indiretamente movimentos e partidos políticos de Direita (que defendem o liberalismo econômico combinado ao mais atrasado conservadorismo político) no Brasil os quais , com apoio da mídia privada burguesa (Rede Globo, Revistinha Veja, Bandeirantes e similares), articulam ações visando abrir caminho para acelerar a privatização do pré-sal, reproduzindo assim, mais uma vez, a “cartada” colonialista e imperialista, onde riquezas naturais, matérias primas importantes, que deveriam servir aos interesses da classe trabalhadora do Brasil (e em uma visão ideal, para a classe trabalhadora do mundo, em prol da própria humanidade), são tomadas pela burguesia nacional e de outros países.
É inegável a importância do Brasil (país de imenso território, fonte de minérios importantes, de vastas terras férteis, Amazônia rica em biodiversidade, fonte abundante de água potável, grande população...) como região estratégica para o desenvolvimento de um projeto socialista para a humanidade; o que acontecer nos próximos anos nesse país pode determinar o futuro da história humana e afetar seriamente a luta da classe trabalhadora rumo à construção de
uma sociedade socialista internacional.

O capitalismo, hoje ainda ostentado e defendido pela grande, embora, decadente, potência capitalista da América do Norte (EUA) resiste em despencar e avança vorazmente sobre as riquezas do Brasil para ganhar mais um fôlego, podendo se perpetuar por mais tempo usando as fontes de matéria prima brasileiras como combustível, mantendo assim a propagação de um projeto hediondo para a humanidade, um projeto calcado no aprofundamento da competição entre as pessoas, destruição da natureza, perpetrando a desigualdade e exclusão de milhares de entes humanos marginalizados e massacrados por esse modo de produção infame.

Precisamos reforçar a resistência contra os planos liberais da burguesia nacional e internacional (que pretendem se apoderar das riquezas do território brasileiro), manter firme oposição contra as privatizações e pressionar os governos (que possam, infelizmente, se alternar no controle do Estado brasileiro)  para que essas riquezas sejam efetivamente revertidas em melhorias para a classe trabalhadora!



M.A.R
(Movimento Autonomia e Revolução)

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